Decoração

Forno embutido a gás ou elétrico?

agosto 30, 2015

DIÁRIO DE OBRA

A cozinha pode estar encolhendo a olhos vistos, mas tenho certeza de que é o pacote de metro quadrado que mais esquenta a cabeça de quem quer deixar a casa nos trinques. Diversas dúvidas tiram o sono de quem vive o momento da construção ou reforma do coração da casa e uma delas surge quando se decide optar pelo fogão de mesa ou cooktop:


E agora, o forno de embutir deve ser a gás ou elétrico?

Muitos blogs pela net a fora oferecem listas comparativas sobre esse impasse, dificilmente eu não seria repetitiva, por isso, tentarei organizar as informações de forma prática, mas sem a pretensão de inovar um assunto tão disponível.

Vamos às considerações:

FORNO ELÉTRICO: seu aquecimento interno depende de energia elétrica; se faltar, adeus banquete. É importante um correto dimensionamento das instalações da sua cozinha quanto a tensão, fiação e proteção (disjuntor). 
FORNO A GÁS: funciona a gás, mas também precisa de energia para as luzes, acendimento automático e outros acessórios que variam de acordo com o modelo. 
Obs.: Se a intenção é utilizar o forno e o cooktop a gás, verifique a possibilidade de instalar dois pontos de saída de gás.
Cuidado!!  127 ou 220V... informe-se sobre a voltagem da sua cidade ou região antes da compra, ou se haverá necessidade de ter as duas voltagens disponíveis.

FORNO ELÉTRICO: seu desempenho no cozimento dos alimentos é melhor: interior macio e exterior crocante. Indicado para o preparo de massas como tortas, por exemplo.
FORNO A GÁS: melhor desempenho no cozimento de pratos que precisam de mais tempo, cozimento mais lento como carnes.

FORNO ELÉTRICO: controla melhor a temperatura durante o cozimento.
FORNO A GÁS: a temperatura não é tão precisa e nem a distribuição do calor no interior do forno.
NOVIDADE: A Tramontina está lançando um forno a gás com vários pontos de aquecimento interno e não apenas o inferior. 

FORNO ELÉTRICO: demora mais para aquecer e se mantém quente por mais tempo após o desligamento, pode ser bom para manter pratos aquecidos antes de servir ou pode ser perigoso em relação a acidentes domésticos.
FORNO A GÁS: aquece e resfria mais rapidamente e só doura se possuir a função grill.

FORNO ELÉTRICO: fácil manutenção.
FORNO A GÁS: limpeza mais trabalhosa.

FORNO ELÉTRICO: consome mais energia elétrica.
FORNO À GÁS: consome gás e pouca energia elétrica

Obs.: A comparação correta para avaliar qual dos dois é mais econômico deve ser sobre o investimento em relação ao consumo de ambos: gás e energia. 
Considerando que são muitas as variáveis de acordo com o estado em que você mora e as taxas de energia elétrica e gás exercidas, ambas podem sofrer fases de aumento ou baixa, em consequência de variações na economia, no final das contas é difícil ter uma resposta decisiva, mas a blogueira Francine Tribes, de São Paulo, fez cálculos e pesquisas super pertinentes e ofereceu aos seus leitores uma boa referência de avaliação. Vale a pena dar uma olhada: 

Resumindo: o forno a gás só ganha em economia se abastecido com gás natural que é mais barato. Se a comparação for feita entre forno elétrico e forno a gás de botijão, a diferença é muito pequena, empate técnico.

FORNO ELÉTRICO: preços melhores.
FORNO A GÁS: um pouco mais caros.
Obs.: A diferença entre ambos aumenta nos modelos tops de marcas mais famosas e importadas. Os modelos mais simples quase não possuem tanta diferença de valor entre o gás e o elétrico.  
Também descobri que os fornos elétricos muito baratos precisam de mais tempo para o cozimento, aí o consumo aumenta mesmo. Isso ocorre por que os aparelhos mais caros são produzidos por empresas que investem no melhor aproveitamento da energia utilizada; portanto, são mais eficientes.



E para finalizar, considerando o atual momento de crise hídrica e energética, é bom avaliar com cuidado sua escolha! Pesquisar o produto com menor consumo e selo Procel é um bom jeito de escolher com consciência.

Se você tem um forno embutido na sua casa e quer dividir com os leitores sua experiência e opinião, poste nos comentários! Você pode dar uma mãozinha amiga para quem ainda está em dúvida!

Beijos, beijos!!




Organização

Gavetas com organizadores

agosto 29, 2015

ORGANIZAÇÃO

Gavetas, um universo a parte no mundo da organização. Muitas vezes são como pequenos depósitos do que não tem destino certo ou endereço fixo. Mas, mesmo essas, cheias de um pouco de tudo, podem ter uma solução eficiente e prática.  Na dica de hoje vamos analisar a gaveta do tudo junto e misturado. 


Dá para notar que o “antes” não está tão mal das pernas assim. O morador, quando encomendou os armários, preocupado com aproveitamento dos espaços, pediu a primeira gaveta com divisões fixas. Seguindo sua intuição, alinhada ao bom senso, ele mesmo dispôs os itens da maneira que lhe parecia melhor e mais prática. 

Minha missão para esta gaveta era apenas rever a praticidade sem alterar tanto o resultado final, vamos então às dicas:

- Os carregadores e aparelhos estavam dispostos em vários nichos, sem uma ordem específica. Reuni cada qual com seu par e dispus todos nos nichos do fundo da gaveta. Uma colmeia para cada um, lado a lado. 
Dica: Se você se confunde sobre o carregador que faz casamento com o aparelho, é possível etiquetar as colmeias e os carregadores, assim nunca ninguém vai mudar de par e você não perde tempo procurando.

- Os cintos estavam todos enroladinhos em uma único nicho, mas era difícil visualizar os de baixo, assim, usei duas colmeias e separei os cintos listrados dos lisos e dispus enroladinhos mesmo, mas com as cores voltadas para cima. Fácil de identificar e escolher.

- Nos nichos da esquerda, estão os itens desquitados. Caixinha de metal e baterias.

- O mais importante são os dois nichos da frente, em um estão as coisas do dia a dia que precisam estar a mão sempre e no outro, óculos de sol e de grau. Antes de sair, uma passada de olhos e mãos já definem quem vai passear e quem fica dormindo na gaveta.

E, se antes havia uma colmeia livre, agora são duas. Novas aquisições já têm espaço garantido.

Dicas simples, mas sempre utilizáveis. Espero ter ajudado você a enriquecer sua lista de opções para organizar o seu mundo! 

Poste nos comentários o que achou ou sobre o que gostaria de ver aqui no blog!

Beijos, beijos!!





Decoração

Eletrodomésticos sem erros - 16 dicas

agosto 28, 2015

DECORAÇÃO

Muitas dúvidas e inseguranças estão presentes no processo de pesquisa e compra dos eletrodomésticos. Quanto mais você se propõe e ter a cozinha dos sonhos, maior a preocupação na escolha da chamada linha branca, o que também vale para a lavanderia. 



A linha branca é composta pelos eletros de maior porte que, quando bem escolhidos, além de facilitar a sua vida, podem dar o tom e a personalidade da sua cozinha.

A postagem de hoje é para ajudá-la (o) nessa empreitada, que parece ser mais difícil do que realmente é, com dicas simples e rápidas:

01- Considere o tamanho da sua família, a frequência de se cozinhar em casa e de se fazer compras para definir tamanhos de geladeiras, fogões e máquinas de lavar que se adaptem a suas necessidades;

02- Eletrodomésticos são sinônimos de elegância e personalidade na decoração da cozinha. Surge a dúvida: linha branca ou inox? Avalie seu estilo, uma cozinha tradicional comporta eletros brancos. Se você prefere um tom moderno, o inox é boa escolha. A primeira é geralmente mais em conta que a segunda. Ousadia também é permitida e já há alguns modelos coloridos disponíveis;

03- Fique atenta (o) à voltagem utilizada na sua cidade ou região. Alguns lugares oscilam entre 127 e 220V e verifique o produto antes da compra;

04- Observe as características de consumo, hoje muitos possuem o selo indicativo com classificação de A a G para a eficiência energética. Também é importante avaliar o consumo de energia (KWh/mês);

05- Esteja sempre com a trena em mãos. Se sua cozinha está pronta, meça os vãos disponíveis e leve tudo anotado (altura, largura, profundidade) e confirme se o modelo que você escolheu cabe na sua cozinha. Cuidado na hora da empolgação, adquirir um modelo maior que o necessário pode ser tentador, mas não será saudável para o seu bolso e nem para sua casa.

06- Se você está construindo, defina os eletrodomésticos juntamente com o projeto de mobiliário sob medida, não é necessário comprá-los nesse momento, mas é importante decidir modelos para ter conhecimento das dimensões. É muito importante que o projeto esteja finalizado antes de entrar na etapa de elétrica e hidráulica da obra, pois os pontos devem estar de acordo. Se houver a possibilidade de contratar um profissional para desenvolver o projeto, ele poderá auxiliá-la (o), inclusive, na escolha dos modelos que serão mais úteis para você e as dimensões ideais. 

06- Se sua obra está a passos lentos, fique atenta (o) a possibilidade dos produtos escolhidos saírem de linha, se for o caso, entre em contato com o fabricante para conferir;

07- Não esqueça que geladeira, fogão, máquina de lavar louças e forno precisam de espaço para a abertura da porta, cuidado para não atrapalhar a circulação.

08- Se você decidiu comprar em um grande magazine, verifique se na sua cidade há empresa autorizada da marca escolhida para instalação dos produtos, assim você não perde a garantia.

09- Se a compra será feita em loja do tipo boutique de eletrodomésticos, geralmente é oferecida indicação de pessoa especializada e autorizada para a instalação. Atenção, nenhuma loja se responsabiliza por essa etapa, apenas indica quem pode fazê-lo.

10- Não se esqueça de considerar suportes e afins para geladeiras e fogões de piso, são peças que alteram a altura final do eletro e pode impedir seu encaixe, depois do móvel pronto ou ser pouco confortável para você;

11- Coifa: fique atenta (o) ao tamanho do fogão e da cozinha, assim você garante a melhor escolha (veja a postagem “Coifa ou depurador”, “Coifa trabalhando com depurador” e “Como instalar a coifa”).

12- Fornos de embutir: a gás costumam ter valor mais elevado em relação ao elétrico tratando-se das grandes marcas, pois possui tecnologia que o deixa mais eficiente. Já as marcas mais populares, a diferença entre um e outro não é tão grande. 

13- Geladeira:  verifique o selo Procel de economia de energia, pois a geladeira é a maior consumidora de toda a família de eletros. Se o modelo escolhido oferece dispenser de água, você precisará de um ponto para alimentá-la.

14- Máquina de lavar louças: cuidado na escolha do número de serviços. Ao adquirir um modelo grande demais para as suas necessidades, você pode sofrer com um dos dois efeitos colaterais:  ou você precisará de mais louças para compensar a espera até encher a máquina ou ela funcionará sempre com pouca louça, o que significa desperdício de água e energia.

15- Pesquise sobre o ruído do equipamento, converse com o vendedor e também com pessoas que já adquiriram o produto;

Resumindo: Tenha em mente suas necessidades, quanto você dispõe para investir e a disponibilidade de espaço. Esteja atenta (o) ao momento da obra para saber quando é preciso escolher e quando comprar e boa sorte!

Você já passou pelo processo de escolha dos eletros? Tem sugestões para dar aos leitores? Ou ainda está vivendo o momento e tem dúvidas? Poste nos comentários.

Beijos, beijos!!




























Bem Estar

09 Dicas de economia de água do seu dia a dia – Quintal e Jardim

agosto 27, 2015

BEM ESTAR

Então pessoal, depois de passarmos pelo banheiro (veja aqui), cozinha (leia aqui), lavanderia (clique aqui), agora vamos às dicas de economia de água no quintal e jardim. Algumas dicas de hoje são reprises, mas é sempre válido relembrar e assim perceber que as soluções, na verdade, são hábitos que vamos adquirindo e, com o tempo, vamos aplicando no dia a dia até chegarmos ao piloto automático. 


Calçada
01-Vamos considerar que a calçada seja a área pública do seu quintal e, portanto, sua responsabilidade. Mantê-la limpa é algo agradável e saudável para você e para quem a utiliza, mas também sabemos que usar a mangueira como vassoura é péssima atitude que, com certeza, vai render comentários negativos e até abordagens diretas bem desagradáveis. Afinal, todos já sabemos o quanto está grave a situação. Precisa limpar a calçada? Reaproveite a água da chuva (que só cai de vez em nunca!!!)  ou utilize a água da máquina de lavar roupas, ao contrário, só vassoura e pronto! Atenção os teimosos, em algumas cidades já existe multa para a prática de uso abusivo da água!

Garagem
02- Áreas externas cobertas, mesmo com a crise hídrica, de tempos em tempos precisam ser limpas. Uma solução para grandes áreas são as máquinas de alta pressão. São muito econômicas, porém, não são baratas!


Plantas
03- As plantas precisam de água tanto quanto nós e nós precisamos delas para manter a vida no planeta, portanto, regá-las é necessário! Uma boa solução é utilizar o regador manual ao invés da mangueira, assim você não afoga as coitadas, pois segundo a nossa amiga paisagista Simone Kremp,  água demais leva embora coisas importantes para a planta. Além disso, dizem que conversar com as lindinhas pode deixá-las felizinhas!!! E como você vai fazer isso lá de longe, regando tudo com aquele jato de água??? 

04- Outra boa ideia é jogar o gelo que sobra no seu copo lá no vaso de planta que fica dentro de casa ou em área coberta, que nunca pega chuva e só sobrevive se você molhar! 

05- Também é legal aproveitar a água que você usou para lavar verduras, legumes e frutas para a rega. Só não vale usar a água que tem produto para higienizar os alimentos. É muito fácil, coloque uma bacia dentro da pia e recolha toda essa água, se necessário, deixe um balde perto, no chão, e vá juntando tudo. Depois, é só pedir para o maridão levar para fora. Essa água tem nutrientes! O mesmo vale para a água que foi utilizada para cozinhar legumes (mas, não pode ter tempero) se não for usada para sopas ou outras receitas, manda lá para o quintal... vitamina nelas!!!

06- Cobrir a terra ao redor das plantas com folhas, pedregulhos, serragem ou cascas de árvores reduz a evaporação da água e assim, diminui a frequência da rega. Em meses menos quentes é possível aumentar a distância entre regas, sem que isso prejudique as plantas. Outra dica é regá-las no período da manhã, antes do sol esquentar demais e no final do dia, para diminuir o efeito da evaporação também.

Mangueira
07- A mangueira já se tornou elemento mal visto em tempos de estiagem por ser rainha do desperdício de água. Ao utilizá-la, se não houver outra solução, instale o esguicho revolver para controlar a saída de água.


Piscina
08- Manter a piscina coberta, evita a evaporação e assim, diminui a necessidade de enchê-la para mantê-la em uso. 

09- Acompanhar a previsão do tempo e aproveitar a chuva para encher a piscina, é uma boa maneira de limpá-la sem desperdício. Ao aspirar o fundo, muita água vai embora e aí, lá vem água extra para enchê-la novamente. Mantenha a piscina descoberta no período em que está prevista a chuva, e você terá sua piscina muuuuito cheia com água que caiu do céu... literalmente!rs.

E assim, finalizo mais uma postagem sobre economia de água aqui no Bem Estar do blog ohdecasaa!!!

Se você tem outras experiências no processo de economia de água e quer compartilhar, poste nos comentários!!! Divida com a galera sua experiência positiva em relação ao planeta! E se você curtiu o blog, dá uma chegada lá na fan Page ou assine a newsletter para receber tudinho no seu e-mail!!! (eu não envio spam).

Beijos, beijos!!





Recomendo

Cidades de papel – Filme x Livro

agosto 27, 2015

RECOMENDO

Fico imaginando como deve ser difícil para as pessoas envolvidas na produção de um filme tomar as decisões necessárias para que um livro de 316 páginas (versão em português), transforme-se em um filme de uma hora e quarenta e cinco minutos.




Fui ao cinema com uma certa expectativa quanto a isso. Fiquei matutando sobre:
1) que cenas e falas fariam a ponte entre ambos e...
2) se as escolhas seriam realmente as melhores para trazer a alma do livro para as telas de cinema.

Minha eterna opinião é que o livro é sempre melhor do que o filme, pelo simples fato de que o livro nos faz experimentar uma versão imaginada, ou como prefiro dizer, uma versão filmada por nós mesmos, exatamente pelo tempo que levamos para lê-lo, ou seja, por um tempo muito mais longo, com muito mais detalhes e com direito a paradas para o cafezinho!!

Apesar da trama de “Cidades de Papel” ter sofrido um baita encolhimento, momentos e falas terem sido mudados de ordem ou local e todo o mistério ter sido sumariamente compactado, eu, ainda sim, me diverti!


No entanto, acredito que a maior mudança de todas é o final. O livro foca muito mais os sentimentos de Quentin por Margo Roth Spiegelman. No final do filme, o sentimento ainda está ali, mas Quentin amadurece de um jeito diferente no filme e no livro. O filme expõe de uma maneira mais objetiva o processo de passagem da fase “High Schooll” para a Universidade, todos os sentimentos de perda e recomeço para cada um deles e o quanto a amizade é importante. O filme oferece a oportunidade para que todos (menos Margo Roth Spiegelman) vivam o rito de passagem: o baile de formatura.



O final do filme é um pouco mais leve e foca de um jeito bem mais claro o grande erro de Quentin sobre Margo Roth Spiegelman (e o que costumamos fazer também, mesmo sem notar) que é transformá-la em algo muito maior do ela realmente é. Ben sente a mesma coisa em relação a Lacey, quando percebe a enorme diferença entre a versão idealizada da garota que gosta e a versão real.

E aí, fiquei pensando no que Margo Roth Spiegelman diz sobre ela mesma enquanto conversa com Quentin. Em um determinado momento, ela diz que nem ela mesma se conhece e, em outro, que ela não é o tipo de pessoa que se vê vivendo os moldes tradicionais de vida: um bom emprego, marido, filhos e uma casa. 

Então, faço uma pergunta a Margo Roth Spiegelman: 
- Se você ainda não encontrou a si mesma, como pode ter tanta certeza sobre suas opiniões em relação à vida e ao futuro? Como sabe que os moldes tradicionais de vida não combinam com você?

Para os adolescentes que curtiram o filme e o livro, pensem na pergunta acima, reflitam e saibam que, apesar desta fase ser um tanto complicada e cheia de conflitos, a fase adulta muda em alguns aspectos, mas em outros não. Continuamos nossa busca por nós mesmos durante toda a vida, porque somos mutantes, vivemos experiências que nos transformam a cada dia e nunca seremos os mesmos de ontem. 

E a dica é: ler é uma das formas de nos construirmos e nesse ponto, nossa amiga Margo Roth Spiegelman concorda plenamente!

Ficha Técnica
Filme: Cidades de Papel (Paper Towns)
Duração: 105min
Origem: Estado Unidos
Direção: Jake Schreier
Roteiro: John Green, Michael H. Weber, Scott Neustadter
Ano: 2015
Estrelando: Cara Delevingne como Margo Roth Spiegelman e Nat Wolff como Quentin Jacobsen 

Leia sempre, leia muito! Passe lá na livraria Portal Livros (em Rio Claro) e mergulhe no mundo das palavras, vamos cultivar conhecimento!!!! Essa é uma das bandeiras aqui do blog.... vamú juntoooo!!!!

Beijos e deixe seu comentário!!!!
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Beijos, beijos!!!


Palavras do Coração

Como negociar com uma criança de quatro anos?

agosto 26, 2015

PALAVRAS DO CORAÇÃO

Chego em casa já noite, em pleno sábado, após horas imensamente agradáveis batendo papo com uma amiga. Caminho pelo corredor, já ouvindo a vozinha inconfundível da criatura mais serelepe e segura de si, aos quatros anos de idade, que conheço! Ela vem em minha direção, transbordando um lindo sorriso e pronunciando a palavra mais doce de todas aos meus ouvidos: “Titiaaaa!!!!” - Bem ao estilo dela, gritado! Discrição não é seu forte!


Abraça minhas pernas e me olha com aqueles olhos azuis enormes e profissionalizados em conseguir o que quer sem grande esforço. Já falei para ela que isso é covardia, é golpe baixo. Quem é que sobrevive a esses olhinhos? 

Ela pede o de sempre, com o maior entusiasmo do mundo: vamos brincar? Mal sabe ela que o gás de pessoas aos quarenta anos é bem menor do que a energia disponível empacotada em um ser com trinta e cinco anos a menos! Para não dizer não, procuro acompanhar o entusiasmo dela à minha maneira, puxando conversa e fazendo brincadeiras que estão ao meu alcance, ao alcance do meu joelho, ao alcance da minha coluna e por aí vai. Até agora tem funcionado e conseguimos nos divertir e dar muitas risadas.

Mas, quem tem criança em casa sabe, e com experiência de sobra, que crianças, assim como adultos, têm seus altos e baixos, porém, com uma enorme, colossal, mega, hiper, super diferença: crianças fazem manha, exageram, dramatizam, choram e precisam ser convencidas com muita, muita, mas muita conversa e paciência. E de brinde, você não pode esquecer que, mesmo com argumentos inteligentes e tiradas surpreendentes, ela só tem quatro anos!

Então, quando percebo que ela está calçando apenas um dos pés de sapato e antes de terminar de perguntar sobre o outro pé, vejo-o a poucos passos de mim, perto do sofá e peço para que ela o coloque, afinal, está frio e o pé no chão gelado não é boa ideia! Mais do que rapidamente, ela começa a mancar e faz cara de sofrimento (do tipo drama teatral) levanta a cabeça para dar um toque de emoção ao momento e com a voz mais dolorosa  que consegue(ainda no esquema teatro dramático) diz: Titiaaa, tô com “estrepo” no dedo!!!  - Num tom do tipo: Como assim??? Você não sabe que eu estou com um “estrepo” no dedo???? 

E lá da cozinha, ouço a avó dizendo que ela só deixaria a titia mexer no seu dedo e mais ninguém. Bem, nesse momento me senti lisonjeada! Inocente essa minha pessoa!  Só depois de muito suor e trabalho duro para tirar o “estrepo” do pé dela é que percebi que ela havia dito isso para ganhar tempo e manter o resto da família, literalmente, longe do pé dela! Esperteza pouca é bobagem!
Mas, até a ficha cair, lá fui eu, solícita e dedicada, fazê-la sentar para dar início a micro cirurgia no enorme dedo e retirada de um surreal, monstruoso, gigantesco pelo, sei lá do que, incrustado superficialmente na pele do dedão! Olhei aquilo e pensei, um segundo e pronto, fácil, rápido e indolor... Ahhh tá! Vinte minutos depois... eu ainda estava negociando o dito cujo do “estrepo”!!

- Me deixa ver? Senta aí e mostra onde está o monstro enorme que entrou no seu dedão. 

- Não é monstro titia, é “estrepo”. –  E olha para mim com cara “você não sabe de nada mesmo, hein!!!”

- Então, mostra o “estrepo” para a tia, eu não vou nem por a mão, quero só ver!

Ela mostra, gemendo sofridamente, como se o próprio lobo mau estivesse pendurado pelos dentes em seu minúsculo pé e diz: 

- Olha... ai... tá doendo (gemido)... ai... não põe a mão titia... ai (outro gemido e com cara feia) ... doe muito mesmo... ai... – E desesperadamente puxa o pé ao menor sinal de movimento meu. Pensei: isso vai dar trabalho...

Mas, teimosa que sou, respirei fundo e fui em frente.

- Criatura, precisamos tirar esse negócio do seu dedo!

- Não, eu não quero tirar, vai doer. –  Com cara de choro e já tentando fugir.

- Pessoinha, se você não tirar isso daí, vai inflamar e você vai ter que ir ao hospital, pois pode infeccionar. Para quê correr esse risco se podemos resolver isso agora? Garanto que não vai doer!!! (sei que usar certos argumentos não são exatamente ideais, mas tem hora que a coisa aperta!)

- Vai doer sim! – Reage toda cheia de si.

Agora, começo minha primeira etapa de negociação:

- Você lembra quando foi preciso fazer um curativo na sua testa? Quem foi que fez sem doer? Foi a titia, não foi? Então, vou fazer igual e pronto, não vai doer, você nem vai perceber que tirei!!!

- Tá bom...

Pego a pinça e olho em direção ao pé, é o suficiente:

- Não!!!! – grita já com uma nova cara de choro!

Respiro fundo... E depois de sei lá quantas tentativas inúteis, com muitas caras de choro, nãos obstinados e ameaças de fuga, sigo para a próxima linha de negociação:

- Que tal tirar um pelinho da tia para você ver que não doe? Você puxa... (a que ponto cheguei!!!)
Com uma cara de satisfação e pinça na mão, muita concentração e cinco minutos depois ela ainda está tentando puxar o tal pelinho... pai amado... pensei, muita calma nessa hora. Dessa vez, consigo convencê-la a me deixar direcionar a pinça e então ela puxa, feliz da vida, como se acabasse de ganhar o Oscar!

- Viu? Não doeu... agora me deixa tirar essa coisinha do seu pé!

- Nãããoooo!!!

Encostei na cadeira como quem entrega os pontos (nesse momento, avó e cunhada se acabam de rir, encostadas no fogão e divertindo-se com minha sofrida missão!) e pensei, é hora de apelar para a chantagem! Não me julguem, existem momentos na vida de uma tia, que depois de tudo, restam poucas opções para solucionar um problema como esse. 

- Se você me deixar tirar, brinco de irmã com você!  - Notei um certo lampejo de alegria e continuei, com esperança renovada, minha missão médica de retirada do “estrepo”.  Ela concordou, mas não deu a pinça. Então perguntei:

- Você não quer brincar de irmã comigo?  Então me dá a pinça!

- Não, eu vou colocar a pinça e você puxa! - Já tentando pegar a pontinha do pelinho...

- Você ainda não tem coordenação motora para pegar o pelinho, eu deixo a pinça pronta e você puxa!

- Não, eu ponho a pinça e você puxa!

- Então não vou brincar de irmã!

- Vai sim!

- Só se eu tirar esse pelo daí... me dá a pinça e isso acaba logo!

- Não! Eu ponho e você puxa!

- Você quer brincar de irmã?

- Quero!

- Então me dá a pinça!

- Não! 

- Então não vamos brincar de irmã!

- Vamos sim!!!

- Não vamos não, você não está me deixando resolver isso! Estamos fazendo um acordo. Eu tiro o “estrepo” e brincamos de irmã!

- Não... vai doer! – Dessa vez, arma uma cara de choro indicativa de alto volume sonoro! Rapidamente, reformulo a minha estratégia e aceito a proposta.

- Tá bom, prepara a pinça...

Me posicionei da melhor maneira possível, foquei a pinça, tão vítima quanto eu desse jogo de nãos e esperei que ela direcionasse a ferramenta da operação “pelo no dedão” do jeito que ela pôde. Antes mesmo que pudesse mudar de ideia, peguei na pinça e puxei... Fui tão rápida que arranquei aplausos da secreta plateia e uma cara de espanto da pequena rebelde. Perguntei exultante:

- Doeu???

- Não. - Ela disse com um meio sorriso no rosto, que quase instantaneamente, transformou-se em ameaça de choro com a seguinte frase:

- Eu é queria tirar!!!!

Pensei novamente, meus pecados estão sendo pagos aqui e agora! E logo em seguida, disse:

- Cadê o pelo? Deve ter caído no chão! – A mãe salvadora, enxerga um pelo no chão, dessa vez da cachorrinha, mas que servia ao propósito! Colocamos o pelo em cima do dedo e demos a pinça para ela. Feliz e contente, tirou o dito cujo do pelo do dedo e ainda desfilou com ele como se fosse um troféu!

- Eu que tirei!!! - Disse cheia de si!!!

Pai, mãe e avó, após presenciarem a novela, aplaudiram o desfecho com muitas gargalhadas, certamente rindo da minha obstinada missão concluída com êxito (tirar o “estrepo” do dedo), mas, principalmente, de todo o enredo causador do meu sofrimento, bem como dos diálogos profundos entre tia e sobrinha, ambas teimosas, ambas decididas a não abrir mão de seu intento, mas que, apesar de tudo, teve um final feliz!

E aí você me pergunta:

- O que é brincar de irmã?

Eu conto vá! Brincar de irmã é sermos irmãs fada e sereia. Ela é a fada rosa e eu a sereia azul! Sou a irmã sereia, pois posso ficar sentada em minha “pedra” à beira do lago mágico imaginário, lutando contra o mal, sem precisar “voar” pela casa, dando saltinhos para representar o bater de asas da fada... isso fica para ela! Hahahaha!!!

Então é isso, mais uma historinha fofa e enlouquecedora sobre essa sobrinha doidinha de pedra, que nasceu de presente de aniversário de 35 anos, dessa tia que adora ensinar coisas novas e malucas para ela!!! 

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Beijos, beijos!!


Palavras do Coração

O recomeço

agosto 19, 2015

PALAVRAS DO CORAÇÃO

Sempre me identifiquei com questões espiritualizadas sem preconceito holístico! Sou na base, aprendiz do espiritismo de Allan Kardec e digo que nasci assim mesmo, porque não consigo me enxergar ou entender o mundo por outro prisma que não o espiritualizado. 

Minha constante busca pela mudança para melhor é automática e gosto de estar aberta para tudo. Já me peguei tendo preconceito com algumas crenças, mas além de me incomodar profundamente com isso, percebo que o Universo aproveita esses deslizes para dar um chacoalho na minha pessoa. É horrível ter que admitir sentimentos que condeno. Então, respiro fundo e procuro focar minha energia para transformar esse péssimo sentimento em outra coisa. Fácil não é, mas sempre digo que admitir o problema é o primeiro passo para a solução.

Nessa busca fiz TVP (Terapia de Vidas Passadas) por três anos e notei tantas mudanças que hoje digo que vivi duas vidas em uma só. Um privilégio ao qual tento fazer por merecer e continuo querendo melhorar. Fiz mapa astral e numerologia (essa eu fiz em casa mesmo!). Uma vez tratei uma depressão com Reik e a energia das pedras. Você não precisa acreditar, mas o resultado foi sem precedentes.
Em setembro de 2013 resolvi me dar de presente de aniversário o mapa astral anual e fiquei sabendo que estava fechando meu ciclo de 7 anos. Voltei para casa. Pois é, depois de passar redondos 7 anos fora, em busca de realização profissional, o termômetro da vida começou a disparar e percebi que o tempo da plantação tinha encerrado e eu precisava começar a colher. 

Não é fácil perceber que a estrada está lhe oferecendo novas opções. Sempre tive o hábito de programar e criar metas. Ainda acho que metas são válidas, mas programar demais pode impedir a visão do horizonte. Admiti o momento de recomeçar e descobri que não estava perdendo nada, apenas mudando o foco. Abrir mão da vida comigo mesma e voltar a curtir a família foi uma decisão que precisou chegar quando eu já estava no limite. Essa sou eu, só depois de ter certeza de que fiz tudo por algo ou alguém é que decido mudar o rumo das coisas, assim tenho certeza de que não encerrei uma etapa antes da hora.

E os 7 anos encerrados deram início a mais 7 renovados. O dia a dia da nova vida já entrou nos eixos e o mais difícil é domar a ansiedade pelas novas paisagens do futuro. Apesar de pedir para o relógio me contar o que vem depois do próximo minuto, estou exercitando viver o momento e aproveitar o que ele tem de melhor a oferecer: o hoje!

Beijos, Beijos

Artesanato

Manta Jeans em andamento

agosto 12, 2015

DIY - FAÇA VOCÊ MESMO

Pois é, cá estou na labuta do faça você mesmo furando o dedo e bagunçando a casa. Esse tal de "James" Jeans....hahaha, deixa uma fiapada espalhada pelo ambiente que nada escapa, gruda em tudo! Até o focinho da velhinha Bellezura, a dog da casa, passeia pelo quintal com bigodes extras e azuis!!! Na verdade, os quadradinhos de calças jeans é que soltam as linhas, o tecido comprado por metro, nem tanto ou quase nada.



Vocês lembram como estavam as coisas na última postagem? (clique aqui para ver) Eu havia criado as imagens para explicar como produzi o material até aquele ponto.  Trabalhei com partes de calças jeans e dei as dicas de como cortar os quadradinhos de 15cmx15cm, para quem não usa as tais ferramentas de patchwork. Também comentei que iria precisar de mais material e compraria um pouco de jeans por metro, eeeee foi o que fiz!




Comprei um metro de cada cor escolhida e adorei as mais escuras. Mas não dá para usar muitos tons parecidos, não dá contraste. Então cuido para misturar com jeans mais claro, evitando o muuuito claro, para não complicar na manutenção.

Quando olhei para as minhas lindas e azuis aquisições (adoro azul) achei que seria legal repensar na ideia inicial. Será que uma montoeira de quadradinhos de 15cmx15cm não ficará meio monótono? Eeeeeennnntão, resolvi dinamizar a solução da minha obra de arte DIY e fiz os cálculos para novas dimensões de retângulos e quadrados maiores para misturar no contexto já existente.



Resolvi trabalhar com os quadrados de 28cmx28cm e retângulos de 28cmx15cm, são as medidas que dão certo com os quadradinhos de 15cmx15cm e achei que o resultado está ficando mais interessante!


E chegamos ao “X“ da questão. Como medir com a régua de patchwork? Chamei a dona da régua para me socorrer, mas, no final das contas, achei mais fácil para vocês entenderem como usar essas ferramentas, sugerir um ou dois vídeos. Pessoas queridas, eu ainda não faço vídeos, ou seja lá como isso se chama no mundo virtual! Eu sei, eu sei, preciso me atualizar, mas vou deixar as coisas acontecerem ao seu tempo. Minha vida já está bem agitadinha no momento!Então, enquanto eu não me torno um ser preparado para falar na frente de uma câmera, indico links de gente que já está quase ganhando o Oscar!!! Rs.

Clique aqui, para ver o vídeo da Ana Consentino sobre tipos de réguas e como entendê-las, e aqui  para ver o vídeo da Tais Fávero, sobre como utilizar a régua para medida e corte do tecido.



Precisei colocar a manta no chão para conseguir tirar a foto. Já está bem grandinha, tentei na mesa, mas escorrega. Desmontei a primeira versão para redistribuir e estou alfinetando para ver como vai ficar, assim, consigo trabalhar melhor os diferentes tamanhos. Quem sabe como estará na próxima postagem?? Mistério!!!

Estou gostando mais da solução de agora e vocês? Se você tem alguma habilidade com artesanato ou para criar e produzir coisinhas e soluções no esquema faça você mesmo, poste nos comentários, é um prazer compartilhar criatividade!!!

Beijos, beijos!!!



Diário de Obra

Como ler a planta da sua casa?

agosto 05, 2015

DIÁRIO DE OBRA

Sua casa está tomando forma, seus desejos e expectativas estão sendo traduzidos em desenhos e projetos. Você tem nas mãos dezenas de conjuntos de pranchas (desenhos devidamente identificados) sobre assuntos diferentes e sente como se estivesse acabado de aportar em um país desconhecido e nem sequer imagina que língua se fala.

É mesmo confuso deparar-se com uma linguagem técnica que não faz parte do seu contexto profissional e ainda precisar tomar decisões com base nessas informações.

Que tal então uma mãozinha para facilitar as coisas? O post de hoje é dedicado à tradução do que é uma planta, seus símbolos e significados. Então.... vamos nessa!!

O que é Planta?


Para simplificar vamos imaginar uma representação miniatura da sua casa em três dimensões, como uma pequena maquete. Pense que ela pode ser cortada por um plano horizontal na altura de 1,20m do piso. 

Vamos retirar toda a parte superior da casa e deixar apenas o que está abaixo de 1,20m. 

Transformando o que sobrou em um plano no papel, você terá a planta da sua casa. Ou seja, planta é a representação gráfica da casa vista de cima. É um tipo de corte horizontal.

O que são cortes?


Os cortes são resultados do mesmo conceito da planta, porém o plano que corta a casa é vertical e você estará vendo paredes e janelas de frente e não de cima.

É importante ter ao menos dois cortes gerais para projetos arquitetônicos para prefeitura e de preferência que passem por áreas molhadas como banhos e cozinhas. 

Se o projeto for executivo, podem ser necessários vários cortes de cada ambiente. Para você saber onde o corte está passando, dê uma olhada na planta e procure indicações gráficas como essas:



O que é Escala?



É uma forma de reduzir o espaço que a representação gráfica do desenho ocupa no papel. Conceber um projeto em tamanho real seria impossível, por isso, a redução de escala é necessária. Isso não impede a presença das cotas, mas mantém os desenhos com proporção.

São várias as grandezas utilizadas na produção de desenhos para a construção civil:

1:100 para plantas (1 por 100);
1:200 para coberturas (1 por 200);
1:500 para plantas de situação (1 por 500);
1:50 para cortes e fachadas (1 por 50)



Entendendo melhor: cada metro equivale uma unidade de medida de acordo com a escala utilizada. E para trocar em miúdos, o número após os dois pontos, significa quantas vezes a dimensão original está sendo reduzida. Assim, se a escala é de 1:50, o desenho foi reduzido cinquenta vezes.

Outras escalas podem ser usadas no caso de detalhamentos específicos.

O que são cotas?

São as representações numéricas das dimensões dos desenhos. Indicam distâncias entre pontos ou tamanhos de áreas e objetos. Nos projetos arquitetônicos podem aparecer como abaixo:



Observe a informação próxima à janela e à porta. Entenda o que significa:

Janela: os números acima do travessão dizem respeito a largura (L) e altura (H) da janela. O número abaixo do travessão informa a altura do peitoril, ou seja, a distância do início da janela até o piso.

Porta: a informação acima do travessão é a largura (L) da porta e abaixo a altura (H). 

O que é carimbo?

É o espaço na folha onde estão as informações sobre o proprietário, profissional, assunto, escala e referência de quantas páginas formam determinado grupo de desenhos. Por exemplo, se o conjunto é sobre marcenaria e temos cinco folhas deste assunto, a identificação fica assim:

- 1/5 (primeira folha do total de cinco)
- 2/5 (segunda folha do total de cinco) e assim por diante, até 5/5.



O maior carimbo costuma ser o da planta de prefeitura. Os demais são bem mais simples.

Significado dos Símbolos:

Os símbolos são padronizados para representar determinados elementos construtivos e alguns podem sofrer pequenas alterações. Longe de transformar essas informações em uma lista enorme, vou resumir e simplificar. Vamos ver apenas os principais para que você não tenha tanta dificuldade em entender o que vê.

Símbolos para planta lay-out:






Legenda Elétrica 

E para finalizar nosso curso relâmpago de como ler um projeto vamos falar sobre a legenda elétrica. 

Essa é uma planta visualmente confusa quando define o caminho das fiações, mas conhecendo o que significa cada símbolo fica mais fácil compreendê-la.

Todos os símbolos utilizados devem estar listados em um quadro no canto da folha. Cada um terá na frente o que é, e a altura em que está, por isso, fica fácil saber, por exemplo, se uma tomada é baixa, média ou alta e assim por diante.




Legenda Hidráulica


Existem inúmeras outras informações presentes em um projeto. Apresentar todos seria cansativo e tedioso. As informações sobre elétrica e hidráulica estão um pouco mais definidas por serem as mais complicadas. Os símbolos para lay-out são bem mais simples e fáceis de identificar e entender, por isso não me estendi demais.

Até o momento falamos do que acontece ainda no papel, a partir do próximo post, entraremos na etapa de execução e... Mãos à obra!

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Beijos , beijos!!!



Organização

Organizando os sapatos do pé grande

agosto 05, 2015

ORGANIZAÇÃO

Todas nós concordamos que as moradias estão cada vez menores e mais compactas. Principalmente os apartamentos. Em alguns mal cabem a cama e o armário. Se puser o tanque e máquina de lavar-louças na cozinha, cadê a pia?

Já que não tem jeito e o negócio é se adaptar da melhor maneira possível, alguns truques passaram a fazer parte constante nas soluções de espaços pequenos. Qualquer dia vou fazer uma postagem só disso, mas hoje o assunto é dar um jeito na falta de espaço quando o tema é o sapato do pé grande...
Sapato de homem é sempre, muito ou pouco, maior que sapato de mulher e por isso, às vezes fica complicado organizá-los da mesma forma.


Veja a dificuldade em aproveitar a profundidade do armário. Pés grandes... Não cabem.  A solução foi colocá-los de lado nas extremidades da prateleira e completar o centro com as sandálias. A posição delas se adapta ao espaço disponível. O mesmo poderia ser feito com outro par de sapatênis ou tênis. Testei e deu certo também. 

O importante é solucionar os espaços para que você curta muito a sua casa, nova ou não, pequena ou nem tanto, bem estar é primordial e organizar é parte importante disso. Espero que as dicas postadas inspirem você sempre.

Beijos, beijos!!


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